quinta-feira, 14 de outubro de 2021

 Poema para Ana Sofia


Quis Deus que eu um dia acordasse

com vontade de ser novamente Mãe

e pedisse ao tempo que abraçasse

este meu desejo infinito de conceber este BEM!


Fazendo o rewind do tempo

voltei em apenas num momento

àquele sítio, inesquecível e aprazivel

que de mim fez Mãe a seu contento.


E na felicidade dos meus quase quarenta,

Nasce a Ana nos anos noventa!

Que beleza - amor sem limites... incondicional!...

Foi essa a maternidade que tanta doçura me trouxe afinal...


Se algum dia alguém me perguntar

se é bom ser Mãe aos quarenta,

Apenas direi SIM! Maravilhoso!!!

A vida parece que renova e rejuvenesce

naquele SER que de novo nosso coração aquece!


E só quem arrisca, no fundo, merece!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

 Outono

Entre o castanho e dourado,

em mil tons de amarelo, 

quase no tempo parado

chega o Outono, tão doce e belo!


Devagar as folhas vão caindo

numa serenata de muitas cores

e lentamente o Douro vai fluindo

ao som de muitos dos seus amores...


Ah! Outono dourado...

aqui vais cantando o teu lânguido fado...

e eu em mim vou sentindo

a vida, cada vez mais a teu lado...


Estamos agora em sintonia

ambos em amorosa sincronia

Tu, música de cores douradas...

Eu pintura de sons de fadas!


Ah! Outono dourado!...

Como é bom cheirar, ouvir

e sentir

este meu fado!...


Contigo sentir o tempo fluir

Como se andássemos de braço dado...


Ah! Outono dourado

como é belo sentir

o nosso fado!...

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

 BANHO DE LUZ


Hipnose clínica


Depois do relaxamento, bem mais longo que os anteriores.

Inicialmente um lago verde água, com mil cores reflectidas.

depois

Eu estava num lago enorme verde água, que ia até ao céu azul do lado esquerdo.

Do lado direito havia uma lingua de terra, em  forma de onda longa, de baixo para cima, como se estivesse numa tela, aonde as águas do lago batiam e iam abocanhando pedaços da estrutura, que me parecia de areia dura, como se fosse lixo, caindo na água  que ia limpando. essa estrutura, por cima tinha  erva escassa em tom de verde seco, era cavada e aonde mais as águas limpavam, na ponta aonde se encontrava com o lago e o céu.


As vezes o lago era estático, cor de verde mar com muitos reflexos de muitas cores encimado pelo céu sempre azul.


Mais tarde, quando me foi dada a ordem de escurecer tudo. O céu ficou escuro com pontinhos de luz branca, como se fossem mini luas, mas muito brilhantes.


Depois veio outra altura em que havia uma espécie de vulcão redondo com enorme cratera e a lava laranja avermelhado, escorria para dentro do buraco enorme, como se fosse um movimento inverso ao normal de um vulcão.

Quando me mandou descer ao chacra da garganta senti-me entalada e triste por tanta palavra não dita., Senti aperto. Aí sofuquei , gemi . A seguir no peito o buraco era preto em movimento de rotação como se fosse o interior de um tornado. Aqui vi a minha filha Sandra - a foto que está no Memorial.Aqui senti grande aperto e chorei. Foi como se eu estivesse a ser espremida. senti dor no coração. 

mais à frente a energia era verde água, num movimento como um tornado leve, a girar de baixo para cima e fazia-se mais escura em tons de cinzento, voltava a descer e ficava verde água, e voltava a subir, num vai e vem sempre igual. energia que sobe, limpa e desce.

Mais á frente era como se fossem grandes ondas da mar, no meio do mar, em tons de azul forte, que se moviam e limpavam em movimento de grande ondulação.

Para o fim eram ondas de vulcão, entre o preto e o vermelho, como se fosse uma coluna vertebral em movimento e queimando a imagem do "meu amigo". um movimento de vai e vem, sempre abocanhando e queimando. sempre em tonsde preto e vermelho...





Singelezas da vida  Não sei que me fizeste que encantamento me deste Apenas sei de uma noite fria de Janeiro e um arrepio de corpo inteiro! ...