Havia um homem, fanhoso, que vivia só no cimo de um monte.
Cada vez que ía à vila eram 4 km a pé para cada lado...
Um dia caçou um pássaro e resolveu metê-lo numa gaiola... mas não tinha gaiola...
Lá vai encosta abaixo à loja do sr. Manel, o vende tudo lá da zona.
O Sr. Manel era um bocado gozão e gostava de gozar com toda a gente.
então...
- bum dia sinhor Manel (fale-se fanhoso senão não tem piada)
- Bom dia - ora diga lá o que quer...
- uma haiola...
- olha tenho muitas, trouxeste o pássaro para ver a que serve?
- num sinhor...
- então vai buscar!
Lá foi o homem, bem zangado enconta acima buscar o pássaro...
- Vês? tem de ser esta gaiola disse o sr. Manel, mostando a gaiola e gozando a situação...
- sim sinhor... pagou e foi-se
Umas semanas mais tarde...
- bum dia enhor Manel - ero um artucho...
- trouxeste a arma? perguntou o Manel
- num inhor...
Vai lá buscar...
Mais 4 mk acima e 4 km para baixo...
- a i está a àma...
- Vês, disse o Manel divertido - só serve este cartucho...
Pagou e andou...
Passada uma semana...
- Bum dia inhor Manel!
- Bom dia!
o homem trazia um cartucho de papel de mata borrão, e com a mãe apertava a parte superior do cartucho que estava quase cheio....
- Meta a ki a mon e mexa!!!
O sr. Manel logo meteu a mão...
- Foda-se isto é merda!!!!
- doiiis rolos de apel hingienico...
quarta-feira, 23 de junho de 2021
23.06.2021
Mais um S. João na casa da minha filha...
Com muita comida, alegria e os do costume - Sofia e Pedro, os donos da casa, Ruben e Daniela,sobrinha do Pedro, Lu a irmã do Pedro e o Né e eu...depois ainda veio a Renata.
Sempre o trabalho da cozinha agora distribuido pela Lu, Sofia e Daniela - eu já fico de fora...a sentir saudades de outras festas em que realmente era a organizadora (Deus ajuda-me a reatar isto de organizar festas, pois eu adoro!!!) o Pedro e o Né a assar as sardinhas, fêveras e pimentos.
Na verdade ano passado estive com o Pedro a assar tudo...
Este ano muita sardinha comemos - era pequena, mas muito boa! E eu tinha cultivado alfaces biológicas na minha hortinha de varanda...
Depois é irmos à varanda ver os balões e ouvir os foguetes...
Aqui em Rio Tinto muita festa com foguetes, sempre!!!
Com ou sem covid... o pessoal festeja...em casa, com amor e alegria! Mas festejamos!
Que venha 2022 sem mascarilha...ok?
S. João no Calvário
No meu segundo casamento vivíamos num bonita vivenda, que ambos restaurámos, com muito trabalho nosso - especialmente meu - que trabalhei 17 meses numa empresa de materiais de construção civil sendo que o dinheiro que ganhava era todo gasto em materiais para restaurar a casa - Em 1993/94 foram 1.650 contos... muito dinheiro mesmo!
Eu adoro restaurar casa! O antes e o depois! Ver tudo ficar lindo! E foi o que aconteceu...tudo foi pintado, casas de banho completamente restauradas, cozinha - só o chão dos quartos e sala continuou envernizado - era taco envernizado.
Os estores foram substituidos por portadas lindas construidas pelo meu marido - eu era ajudante!
Cá fora aproveitámos o terreno para fazer uma cozinha regional, com fogão de lenha em ferro fundido, mais um wc e um pequeno quarto ou saleta, além de churrasqueira e sítio para a lenha...
Plantámos o jardim a relva aí desviada uns 15 cm cada rebento, o que nos deu semanas de trabalho intenso, aos 2, de joelhos...Faziamos um par maravilhoso naquela altura! Trabalhávamos bem juntos e havia uma coisa muito interessante - eu tenho mais jeito para projetos, ele tinha para para decorações... funcionávamos um pouco ao contrário...Deixou-me sempre escolher os azulejos e chão das nossas casas... ainda construimos uma, anos mais tarde - eu gosto mesmo de escolher estes materiais...as cores das paredes, etc.
Tudo ficou bonito, mas a cozinha regional, cheia de alfaias antigas e com candeeiros feitos com rodas de carro de bois, estava top! Como era forrada a madeira ainda aproveitámos um pequeno sótão...
Ora, casa arranjada, convidámos uns amigos para o S. João! Entre eles a minha vizinha do lado, o nosso advogado e mulher.
Como sempre, mulheres na cozinha, homens no churrasco...
Houve comida à farta e depois bailarico...que festa!
Um S. João bem passado! Em 1994 .
O S. João
Fez esta noite uns 22 anos que passámos um S. João maravilhoso.
Nessa noite tinhamos lá em casa os primos do meu marido, penso que eram 2 casais, nós os 3 da casa, e um casal amigo - O Carlitos e a Fiori...
Coincidência ou não todos tinhamos um Mercedes...
Os primos levaram a sardinha daqui do Porto para Provesendo, aonde nós os 3 morávamos.
Ao fim da tarde, um dia de calor fantástico, resolvemos pôr as meses no átro, que era enorme - dava para os carros todos e sobrava espaço.
Então as mulheres a tratar do caldo verde, cozer as batatas e fazer as saladas... os homens a assar as sardinhas e as fêveras...
Estava quase tudo pronto e o pessoal ía comendo - com certeza eu tinha chouriço caseiro, alheiras e salpicão, pão de Provesende (o melhor que alguma vez comi!) vinho do nosso - era biológico...nada faltava!
Alegria - muita!!! Só se ouviam gargalhadas...e umas boas caralhadas - afinal éramos quase todos da região do grande Porto... unicamente eu Aveirense, o Carlitos da Régua e a Fiori da Sicília...
Entre anedotas e gargalhadas começámos a sentarmo-nos à mesa - colocada em frente à cozinha do fumeiro, que era usada para as "tainadas"...
De repente começa a subir mais um mercedes branco pela nossa rampa (uns 50 metros sempre em primeira...)
Olhámos uns para os outros, admirados, pois já estávamos todos...
Saiu um senhor bem parecido, a mulher (alemã, filha de pai alemão e mãe francesa, soubémos depois) e 2 meninas...e ele perguntou se ali festajávamos o S. João, pois as meninas queriam muito estar numa festa de S. João e não encontravam - e na aldeia tinham-nos aconselhado a subir até à nossa casa... Bem tudo o que vinha de fora normalmente assentava praça na nossa casa, pois fazíamos Turismo de Habitação...e recebíamos toda a gente com o mesmo calor e amor.
A comida sempre era farta, mas eram mais 4 sem contarmos...
Aí eu digo - Pessoal vá... vamos buscar louça para mais 4, cadeiras, e cada um come menos 2 ou 3 sardinhas...ok?
Acomodámos os nossos hóspedes desconhecidos vai de comer e beber, confraternizar, como se fossemos todos amigos...
O primo do meu marido, que era muito curioso, tratou de saber quem eles eram e afinal, eram vizinhos, pois tinham uma quinta uns 3 a 4 km abaixo de Provesende...Ambos eram médicos.
Eu apenas me preocupava que as menimas comessem bem (uma até era vegetariana desde sempre) e que houvesse alegria.
Acabáms por convidar inicialmente as meninas para o dia seguinte, pois tinhamos piscina, e claro os pais concordaram...
E assim nasceu uma amizade que durou o resto do tempo que por lá passámos!
às vezes tenho saudades destes tempos e destes bons momentos...
segunda-feira, 21 de junho de 2021
as anedotas
Meu marido adorava contar anedotas, além de partidas que pregava aos outros
Tinha uma que era um espétaculo...
Passo a contar
Um dia o Manuel encontrou um amigo, que era fanhoso, o Zé, mas a quem tinha dado algum ataque...
- Então ó Zé como estás?
~- respondeu o Zé, com voz fanhosa... azzim azzimmmm
- O que te aconteceu Zé? (já não se viam há muito tempo...)
- Foi um impiletico.. tou quause bom, quaause bom (é preciso falar fanhoso, senão a anedota perde piada,,,)
- Homem vem lá a casa...
- Sim senhor, eu bou, eu bou
Um dia o Zé lá foi e bateu à porta - atendeu a mulher do Manuel, que nada sabia e ficou admirada...
- então Zé como estás?
- quause bom... quause bom!
- O Manel tá aqui o Zé! aconteceu alguma coisa?!
Bem o Manel lá explicou à mulher o que tinha acontecido, mandou entrar o amigo, foram para a sala...e pediu 2 cafés e 2 whiskies à mulher...
Logo o Zé - eu num bebo bebidas acoólicas - só afé, só afé...
Bem o Manel pediu só um whisky e 2 cafes...
Diz de imediato o Zé
- eu num tomo o afé pela boca...
- então como tomas'! disse o Manel, surpreendido
- só plo ú, só plo ú...
- Pelo cú?!?! como vou fazer isso????
- tens um unil?
- sim o do petrolio...
- lava o unil e mete no ú....
Coitado do Manel - nesta altura já tinha avisado a mulher que havia algo de estranho, lavou o funil e lá foi metendo devagarinho...já o Zé estava a jeito...kkkkk e começou a deitar o café devagarinho, cheio de constrangimento...
De repente o Zé deu um grito..,. Aiiiii
- Zé aleijei-te?!?!
- Nãoe... num tem assucre!!!
a trovoada e eu...
Quando eu tinha uns 4 anos caiu um raio na casa dos meus pais, desceu pela chaminé, rasgou um rasto até à despensa, que era ao lado da cozinha e desapareceu. Por onde passou partiu o chão e paredes...
Não me lembro em que mês foi, mas sei que a minha mãe estava no quintal a apanhar feijão verde.
Eu estava no meio da cozinha, que era muito modesta, nem sequer havia água canalizada, no meio do chão, em cima de uma manta de trapos a brincar com botões - eu sempre fui fácil de entreter e como não havia mais crianças brincava sozinha.
O susto foi enorme, eu fiquei com as costas castanhas (não sei se foi queimadas ou porquê aconteceu...) e a gritar...Foi uma aflição terrivel e a minha mãe levou-me a correr para o médico. Veio muita gente ver o que se tinha passado - alguns pensaram que eu tinha morrido! O meu paia quando soube ainda praguejou - nunca vi pessoa que tanto amaldiçoasse e praguejasse...
Deixei de andar uns dias - não sei se pelo choque, pela queimadura ou pelo susto.
A partir daí e por muitos anos eu tinha horror, pavor às trovoadas - se estivesse só, gritava a plenos pulmões ou encondia-me debaixo dos cobertores na cama...
O tempo foi passando, casei e fui morar para perto de uma cabine de alta tensão.
Um dia, gravida da minha filha mais velha, em julho, um raio foi atraído para essa cabine - quando isso acontece Cacia fica sem eletricidade e é um susto valente pois parece que as casas vão desmoronar com o estrondo que faz...
Medo, medo, medo...
Mais tarde, já divorciada fui para V.N.Gaia também para um andar com cabine e pára raios em frente...Mais medo!!!
Depois fui, anos mais tarde, para Provesende... aí as trovoadas eram enormes, e cruzadas... várias aos mesmo tempo! Mais um susto com um raio a cair na cabine do café em que estávamos...com certeza nesse dia algo estourou o meu medo...
As trovoadas continuam e eu agora aprecio a beleza dos raios...
Lá se foi mais um dos meus medos - continuo a pensar que em Provesende libertei 3 grandes medos - cobras, trovoadas e de morrer afogada (foi lá que aprendi a nadar..)
E GANHEI VERDADEIRA FÉ EM DEUS!
ISSO SIM VEIO A MUDAR VERDADEIRAMENTE A MINHA VIDA
ESTOU VERDADEIRAMENTE GRATA PELO TEMPO QUE POR LÁ PASSEI
a conduzir sem roupa...
Isto foi verdade
O meu marido tinha muitos problemas com diarreias
Um dia, em viagem do Porto para o Douro, na companhia do amigo Salvador, depois de um dia em vendas de fumeiro e a comer bem e beber melhor, de regresso a casa alta noite, teve mais uma daquelas diarreias...
Não teve tempo de nada e lá se foram calças e cuecas...
Como estava em Valongo, lavou-se nos tanques da rotunda e seguiram ambos caminho, apenas com uma toalha que andava no carro em cima das coxas, tapando as partes intimas...
Quando me lembro desta, muito me rio... Ora imaginam se eles por acaso tivessem que passar num stop da Polícia...
Mas a Divina Providência lá lhe pôs a mão por cima e o homem chegou a casa, apenas nu, da cintura para baixo... mas lavado.
O constragimento do Salvador quando se falava disto, que deu origem a tanta risada...
Lá o Salvador dizia... olha se aparecia a Polícia... o que iriam pensar de mim...
Bem as calças e as cuecas ficaram no tanque e enquanto eu me lembrar disto vou rir a bandeiras despregadas...
Peripécias da vida...até me doem as costelas de tanto rir...
a cobra e eu
Eu tinha muito medo das cobras
Analisando bem percebi um dia quando começou esse medo.
Eu era criança, uns 6 anos talvez se tanto, e o meu padrinho, irmão do meu pai, apanhou uma no nosso quintal (no tempo em que havia cobras no quintal, pois por ignorância as pessoas matavam a melhor aliada contra os ratos!).
Para me assustar pegou nessa numa enxada e correu com ela atrás de mim...
Lembro-me de correr o mais que pude, entrar em casa e esconder-me debaixo da cama (inocente mesmo...)
Ficou o medo e pavor das cobras... já a minha mãe se via uma cortava-a logo ao meio...kkkk - eu nunca matei uma, sequer!
O medo era tão grande - de cobras e sardiniscas ou sardões, que eu logo que via uma fugia a sete pés.
Ora este medo irracional um dia, anos depois, quase me tirou a vida, pois, caminhando pela linha da CP - no tempo em que era possível fazê-lo e nós miudos todos íamos para casa pela linha (as vezes fazendo equilibrismo nos carris!), na companhia da amiga Lola que tinha tanto medo como eu, vimos uma cobra e um sardão no passadiço aonde nós tinhamos de caminhar...estavam mortos, mas tinham sido deixados tão bem expostos que pareciam vivos...
Aos gritos ela lá passou, eu atravessei a linha a correr - segundos depois passou o comboio rápido...Que duplo susto!!!
O medo lá continuou por muitos anos...
Em Vila Praia de Ancora, nos anos 86 , 7 ou 8, um dia a lavar por detrás do lavatório, de pé alto, lá estava uma viva... fugi aos gritos, horrorizada, para o pátio da casa... toda a gente ficou admirada comigo - eu até era bem corajosa... ninguém sabia daquela fobia...
Outra vez no Douro - vou abster-me de dizer o sítio - concelho de S.J.Pesqueira, a minha filha mais velha matou uma, para eu perceber como ela era valente - eu cheia de medo da cobra...
Até que fui morar para Provesende...
Um dia na viela das Pereiras, estreita e sinuosa lá estava uma cobra, também morta, que me fez correr até casa, aonde cheguei ofegante... meu marido gozou bem comigo... e tinha razão...
Ainda vi mais umas poucas... até na escola da minha filha nascer uma ninhada delas... Horror!...
No entanto, aos poucos o medo de cruzar com elas foi desandando - não que eu fosse ou seja capaz de tocar numa ...porque no Pinhão, no circo, a mulher das cobras, com giboia ao pescoço parecia perceber do meu medo e veio para perto da mim para eu tocar na cobra...Abre...aquilo é que foi correr!
Um dia, venho para casa, de automóvel e perto da escola rastejava a cobra, aí com uns 2 metros, para o silvado... e não é que parei para ela passar?! Ainda repeti a dose na estrada Provesende - Sabrosa e um dia, já em Gondomar, com uma vizinha, parando para a cobra passar...
Ela perguntou - travaste para não matar a cobra?! Sim, disse eu...Eu passava por cima, disse ela...ao que respondi - pois mas ela come ratos e não me fez mal nenhum...
Se eu gosto agora das cobras? Não - apenas respeito a vida delas e a utilidade e seu ciclo na natureza...
Já não me metem medo, mexer numa está fora de causa...
Esta foi uma das fobias que perdi em Provesende...
Um dia você vai encontrar alguém pra compartilhar alegrias e vitórias, mas que também estará lá pra te levantar depois de uma dessas rasteiras que a vida nos dá, alguém que vai te dizer pra seguir em frente quando o resto do mundo for um sinal vermelho te mandando parar.
Um dia você vai encontrar alguém que não vai te entender completamente e que por isso mesmo vai se esforçar ao máximo em se embrenhar nos seus mistérios, nos seus questionamentos mais íntimos.
Um dia você vai encontrar alguém que a queira por inteiro, porque o amor não vive de metades, alguém capaz de te tirar o fôlego com apenas um sorriso bobo ou um galanteio desajeitado.
nascimento
vida de criança
peripécias da criança
as responsabilidades que a criança teve e que cabiam aos adultos
os passeios com o Arlindo
a tia gloria
a avó joana
a D. Augusta
a mudança de casa e como a jovem chorou
a nova casa
o liceu
as horas de riso, as anedotas
as pequenas paixões
o namoro
o namoro 2
o casamento
as desilusões
o nascimento da primeira filha
os irmãos
a familia do marido
o divorcio
vida dupla
o projeto Ana Sofia - como fiz bem em seguir o coração
compra de casa em Gaia
conhecer o segundo marido
como saiu dessa vida
o segundo marido - seu lado maravilhoso e seu lado negro
a paixão, o amor
os enteados
a filha Sofia
o Douro
os amigos do Douro - Maria José
o regresso e venda da casa de Provesende
a venda da casa de Gaia
o ingresso do marido nas amizades da treta
o dia em que me mandaram para a Via Norte - fé e confiança que foram quebradas
o café
as invejas
cuidar de idosos
a separação-ameaça de morte - a arma
a gratidão para como enteado Miguel
dias amargos e dificeis com a mãe, pai, irmã
a reação da filha mais velha
a reconciliação
a continuação de cuidar de idosos
o Sr. Dias
a D. Otilia
o trabalho noturno e seu porquê
o casamento/ desilusão por tanta frieza...
a familia de acolhimento de idosas e seus problemas em casa
a ruptura
ano e meio de horrores
o divorcio
a vitória sobre um processo de difamação
as traições da mãe, irmã e advogada
viver vida mais leve e solta
a venda da casa
a compra de nova casa sozinha
uma vida com muito trabalho mas com esperança
fechar o coração para amar nunca mais amar
os dias de confinamento
as partilhas
a venda da casa para poder pagar as contas da partilha
vendo sempre o lado positivo das coisas, fazando perdões, dissolvendo mágoas
viver em casa da filha
comprar t1 no centro de rio tinto
a morte da filha mais velha
a vida continua
a tomada de decisão de partilha da mãe
as terapias
o dia em que voltei a abrir o meu coração, mas não fui bem sucecedida porque os sentimentos eram diferentes
como cheguei a essa conclusão e o que fiz para me libertar...
estou no dia de hoje...21.06.2021
Eu nasci a ..... as 14,30, dizem!...
Parto em casa com "parteira" /curiosa, como lhe chamavam - no tempo em que havia mulheres que ajudavam outras a dar à luz, cumprindo um papel que hoje seria impensável. Era assim que se nascia no meu tempo!
Corria o ano de 1956, ano bissexto, e como eu gosto dos bissextos! Têm Jogos Olímpicos - são diferentes, para mim, para melhor!
Em Portugal vivia-se uma ditadura e eu fui a segunda a nascer - antes tive um irmão nado-morto.
Com certeza havia uma fome enorme de crianças - antes de mim morreram 2 meninos - meu irmão e meu primo direito. Quem sabe os mimos que recebi...Em especial da minha ia Rosalina, que era muito menineira e dava amor a todos os bébés... ela tinha perdido o primeiro filho...
Foi num sábado, agora a fazer parte do fim de semana, portanto sétimo dia - o tal em que Deus descansou, depois de fazer o Mundo! Gosto de pensar que realmente vim ao mundo no dia de descanso...Sou a primeira menina na família materna e também paterna!
A primeira que veio para ficar! Tanto quanto sei queriam chamar-se Maria Vitória, em honra da minha madrinha, ao que o meu pai se opôs! Então lá veio a Maris Isaura, nome que não estava na família - afinal era o nome de uma irmã da minha madrinha!
Gosto! Sempre gostei muito de Isaura!...Afinal há poucas...Já com a Maria, lá me fui habituando... Hoje gosto de Maria também!
A minha casa era pequena, mas acolhedora. A minha mãe mantinha tudo em ordem e limpo! Havia um quintal aonde se cultivava basicamente tudo p que se comia, também se criavam poco, galinhas e coelhos. Houve uma altura em que tivémos patos.
A casa ficava entre as habitações da minha avó materna e tia Glória, irmã da minha avó. tempos de dificuldades, mas algum amor familiar.
Assim fui sendo criada no seio familiar com tios, avós e tios avós. Uma certa altura também viveu connosco o meu padrinho, irmão do meu pai. Tio Arménio, uma das pessoas que eu sempre gostei muito. Meu padrinho.
Gratidão em 21.06.2021
Hoje sou grata pela noite bem dormida - aos poucos começo a dormir muito bem!
Sou grata pela minha casa aqui plantada num cantinho maravilhoso
Sou grata pela minha cama que me dá repouso e partilha de espaço com a gata
Sou grata pela minha vida
Sou grata pelos meus sonhos - os que viraram realidade e os que se esfumam na bruma da minha vida
Sou grata por este computador aonde descarrego tudo o que sou e sinto
Sou grata por toda a minha família, com todas as duas nuançes, colorido, amores e desamores
Sou grata por tudo o que vivi até hoje
Sou grata por tudo o que aprendi
Sou grata por soltar tudo o que não preciso, está a mais na minha vida ou simplesmente deseja ser solto
Sou grata por todas as refeições deste dia, por todas as pessoas que trabalharam para que a comida chegasse à minha mesa
Sou grata por mais um dia de chuva
Sou grata pela minha hortinha de varanda e o que vou aprendendo com as plantas
Sou grata a Deus pela minha fé
domingo, 20 de junho de 2021
como escrever um livro - de um blog
Como escrever um livro sobre a sua história
Engana-se quem pensa que registrar a própria jornada em um livro é privilégio apenas de pessoas famosas ou em evidência. Nos dias atuais, com o avanço da tecnologia, publicar um livro pode inclusive ter custo zero, uma vez que o autor pode transformá-lo em um e-book (livro digital).
Além disso, escrever a própria história é uma verdadeira ferramenta de terapia e autoconhecimento. Ao colocar nossas recordações no papel, “passamos a limpo” tudo o que vivemos e temos a oportunidade de ressignificar a própria história – ou seja, enxergá-la por um outro prisma.
Na Vidaria Livros recebemos muitos e-mails de pessoas que têm o desejo de registrar a vida em um livro, mas não sabem por onde começar. Pensando nesta demanda, resolvi escrever este texto resumindo as principais dicas que dou para os participantes de nossas consultorias, cursos ou que nos contratam para escrever o livro para elas.
Dicas para começar a escrever:
1 – FAÇA UM “PROJETO” DO SEU LIVRO
Antes de começar a construir uma casa é preciso ter uma planta com seu desenho, não é mesmo? Só depois disso é que a construção tem início. A mesma coisa deve ser feita pelo escritor que tem o interesse de escrever uma história. É importante ter a ideia central do livro bem definida antes de começar a escrita. Responda perguntas como: por que vou contar essa história? Quem deverá ser meu leitor? Qual objetivo quero atingir com essa escrita?
2 – ORGANIZE SUA HISTÓRIA POR PERÍODOS
É muito comum autores não saberem por onde começar e ficarem paralisados. A principal dica é organizar cada etapa da vida por períodos: pode ser por anos; fases da vida (infância, adolescência, fase adulta, velhice); ciclos (primeiro emprego; segundo emprego e vida de autônomo); localidade (para quem já fez algumas mudanças) e por aí vai.
3 – ESCREVA EM ORDEM CRONOLÓGICA
Comece a escrever a história em ordem cronológica. Depois que tiver feito tudo isso você pode trocar a ordem se achar necessário – ou seja, começar o livro pelo meio da vida, ir para a infância e depois pular para a fase atual, mas é importante fazer essa escolha de forma consciente.
4 – PESQUISE SOBRE A SUA HISTÓRIA
Está com dificuldade de lembrar de uma fase específica? Busque fotos, arquivos, documentos e até converse com amigos, familiares e pessoas importantes para você sobre cada fase da vida. Isso pode te ajudar a cobrir lacunas da própria história e, de certa forma, enxergá-la por diferentes ângulos.
5 – TENHA DISCIPLINA E PACIÊNCIA
Assim como em todo projeto da vida, é preciso ter disciplina e paciência para concretizar nosso objetivo. Avalie quanto tempo você tem por semana para se dedicar à escrita do seu livro e se comprometa a trabalhar nela na hora planejada. Persista e você verá que a cada novo capítulo o prazer de transportar tudo o que viveu para o papel é libertador e transformador.
Gostou das 5 dicas para escrever um livro sobre a história da sua vida? Curta e compartilhe com quem você acredita que possa gostar deste conteúdo!
Aprofunde-se no processo de escrita
Se você quiser se aprofundar no processo de escrita da sua própria história, a Vidaria Livros oferece cursos e consultorias especializadas que acompanham o autor do início ao fim na jornada da escrita do livro – inclusive na publicação da obra. Conheça mais no site www.vidarialivros.com.br.
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Como escrever uma biografia
Você quer escrever um livro, talvez já tenha até começado, mas não tem a menor ideia do que está fazendo? Isso é mais comum do que você pensa. Escrever um livro é um processo e, sem o mínimo de organização, você não chega a lugar nenhum. Mas não se preocupe. Estágios de confusão e frustração fazem parte. Agora é hora de aprender como seguir em frente.
O caminho para aprender como escrever um livro completo é determinar quais as etapas que constituem esse processo criativo. Primeiro, você organiza as etapas. Depois, você realiza uma etapa de cada vez. “Ok, mas que etapas são essas?”, você deve estar se perguntando.
O passo a passo para escrever um livro pode ser um pouco diferente de um autor para o outro, e até mesmo de acordo com o tipo de livro que você está escrevendo, mas, em geral, consiste nestas etapas:
Encontrar ideias de história para escrever
Desenvolver essa ideia e as personagens
Fazer um enredo bem planejado (Opcional)
Escrever um rascunho ruim (Não opcional!)
Tirar um tempo para descansar (É sério)
Revisar e editar seu próprio livro
Polir e fazer pequenas melhorias no livro
Agora, vamos explicar melhor para que cada uma dessas sete etapas serve!
1. Encontrar ideias de história para escrever
Na cabeça de muitos escritores, esta etapa já está feita. Você já tem um conceito de livro pronto e agora é só seguir em frente. Nem todos se encontram nesse mesmo estágio, entretanto. E, mesmo que você já tenha uma boa ideia do que quer escrever, não precisa se apressar tanto para seguir para a próxima etapa.
Encontrar ideias de histórias para escreveré algo divertido e, mesmo depois de pensar por alto no que quer escrever, ainda tem muito o que imaginar. É hora de fazer um bom brainstorming, pensar no máximo de ideias possíveis, anotar tudo o que puder. Se você souber desenhar, melhor ainda, aproveite essa habilidade para fazer rascunhos de suas personagens e cenários.
Agora, quer saber qual o maior problema da etapa de brainstorming? Incontáveis escritores desistem do projeto aqui mesmo, antes de começar a escrever de fato. Embora seja uma das etapas mais divertidas em todo o processo criativo, é também quando o livro está em seu estado mais frágil: ele é apenas uma ideia. E se você deixar de acreditar nessa ideia, não vai ter motivação para escrever.
Não é hora de você se criticar demais e questionar se a sua ideia é legal ou não. Se você quer avaliar se vai escrever uma história que merece ser lida, faça de maneira profissional com uma pesquisa de mercado. Só não deixe os pensamentos negativos ganharem de você. Acredite na sua ideia e siga em frente com ela.
2. Desenvolver essa ideia e as personagens
Muito bem. Você já sabe o que quer escrever, e agora é hora de direcionar toda essa criatividade de maneira mais produtiva. Isso significa realizar atividades específicas que vão ajudar a evoluir sua história e preparar você para fazer um enredo incrível.
Anote as cenas que você imagina em seu livro. Anote os principais eventos do enredo. Descreva seus protagonistas e antagonistas. Tente elaborar a partir daí.
Como ainda não chegamos na etapa de desenvolvimento de enredo, o foco principal no momento é conhecer suas personagens. Uma ótima ideia, por exemplo, é entrevistar suas personagens e criar cenas aleatórias em que elas apareçam, para conhecer melhor suas reações a situações adversas.
Nem todo escritor gosta de planejar o enredo antes de escrever um livro, mas existem muitas vantagens em adotar esta etapa ao seu processo criativo. Quando você aprende como fazer um enredo bem planejado, menores são as chances de você se perder no meio da história, sofrer com bloqueios criativos e abandonar o projeto.
É totalmente possível pegar as anotações que você fez na etapa anterior e começar a escrever um livro a partir daí. Com apenas uma ideia geral de quem são suas personagens mais importantes e o que vai acontecer no livro, você pode deixar rolar e ir descobrindo o enredo conforme escreve.
Deixar rolar é ótimo para escritores que querem se surpreender com a própria história, que querem se aventurar e escrever logo um livro mesmo sem gastar tempo planejando. Mas, como já falamos, são grandes as chances de você se perder no meio do caminho.
Fazer um enredo bem planejado significa que você vai ter um “mapa” para guiar você durante todo o processo. Você terá uma boa noção de como é o começo, meio e fim da sua história, o que acontece em qual capítulo, quais cenas precisa escrever. E nada disso significa que você precisa seguir fielmente cada pedacinho do seu planejamento.
Você pode muito bem planejar o seu enredo e, depois, mudar de ideia. Simples assim. E todo o tempo que você passou planejando ainda será bem gasto, pois você estava pensando no seu livro, desenvolvendo-o e, muito provavelmente, deve ter usado boa parte das cenas que planejou.
4. Escrever um rascunho ruim
Ok. Agora é hora de escrever. Sem mais etapas de planejamento, você agora deve sentar em uma cadeira com a folha em branco na sua frente e começar a botar as palavras no papel (ou tela).
Se você leu com atenção, deve ter reparado que no título desta etapa diz: “rascunho ruim”. Sim. Esperamos que o primeiro rascunho do seu livro, isto é, a primeira versão dele, fique um horror. Nada profissional. Nada polida. Nada digna de autopublicação… ainda.
E isso é ótimo! Significa que você se concentrou no objetivo certo: simplesmente escrever seu livro até o fim. Sem preocupações. Sem insegurança. Aceite que seu primeiro rascunho não vai ser bom e tudo ficará mais fácil. Não é hora de questionar a si mesmo. Apenas escreva.
De preferência, escreva todos os dias, de maneira organizada, mas isso é assunto para o artigo A importância da disciplina para um autor profissional. O nosso foco hoje é ensinar a você porque é importante fazer cada etapa do processo criativo separadamente.
Quando você escreve o primeiro rascunho do seu livro já pensando em publicar ebook do jeito que está, das duas uma: ou você vai perder muito tempo corrigindo cada palavrinha que escreveu, atrapalhando a produtividade e desmotivando a si mesmo, ou você vai ficar confiante demais e publicar livro ruim. Nenhuma das opções é boa.
Em vez disso, você pode se permitir escrever um rascunho ruim e saber que a hora de melhorar a qualidade do seu texto vem depois. Então, quando você terminar de escrever, você poderá se sentir orgulhoso de si mesmo por ter concluído essa tarefa, independentemente da qualidade do seu texto no momento.
5. Tirar um tempo para descansar
Para os autores mais intensos, isso pode parecer uma piada, mas não é. Descansar depois de terminar de escrever o primeiro rascunho do seu livro é essencial para que você realize as próximas etapas de maneira adequada. Tão essencial que esse descanso é uma etapa por si só.
Por isso, pare de trabalhar em seu livro por um tempo. Descanse, veja TV, saia com os amigos, pratique atividades físicas, durma. Faça o que quiser, desde que tire a sua mente da história que está escrevendo. Mas não desista do livro.
O principal problema desse descanso é a enorme quantidade de autores que não podem deixar um projeto de lado por um segundo sem se desmotivar. Esse “curto” descanso pode facilmente se tornar meio ano… uma década. E depois desse tempo todo, dificilmente você vai publicar livro.
Por isso, nossa dica é estabelecer um tempo limite para o seu descanso. Talvez um mês. Talvez um pouquinho mais, caso você realmente considere necessário, mas não deixe de estabelecer um limite. Caso você não consiga se forçar a escrever sozinho, peça a um amigo para apoiar você nesta tarefa, mas cuidado: esse amigo precisa entender que o que você tem em mãos é um rascunho ruim. Alguns amigos tentam ajudar e acabam só atrapalhando.
6. Revisar e editar seu próprio livro
O descanso acabou! Hora de voltar a trabalhar no seu livro. Para esta etapa, você pode contratar um editor profissional que ajudará a elevar o seu ebook ao nível que seus leitores merecem. Se você tiver condições de investir nisso, não pense duas vezes!
No entanto, contratar um profissional para editar seu livro não vai livrar você de todo o trabalho. É uma boa ideia revisar e editar seu próprio livro antes de enviar para um profissional e, mesmo após a avaliação do editor, você provavelmente terá que implementar as mudanças. Pense nisso como um investimento para melhorar o seu livro, e não para reduzir o seu esforço.
Ao revisar seu próprio livro, recomendamos que você comece se concentrando em questões maiores. Observe a estrutura do livro, o desenvolvimento das personagens, a fluência do texto. Você deve verificar se a sua história faz sentido, se o seu livro tem propósito, se as cenas contribuem para o desenvolvimento do enredo.
É possível que, nesta etapa, você realize mudanças estruturais no seu livro. E isso é ótimo. Prepare-se para deletar capítulos e cenas inteiros, para talvez até mesmo mudar grandes aspectos do enredo. Por exemplo, é possível que você ou seu editor percebam apenas nesta etapa que falta um conflito na sua história, ou que você se esqueceu de apresentar um dos protagonistas na primeira metade do livro.
Agora é a hora de reler seu livro, encontrar os erros e implementar mudanças. Não é um processo fácil e, provavelmente, você terá que fazê-lo mais de uma vez. Se está pensando que apenas uma edição será o suficiente, é bom já se preparar para ter muito mais trabalho. Muitos livros só ficam bons de verdade no terceiro rascunho.
7. Polir e fazer pequenas melhorias no livro
Finalmente você terminou de editar! Ou quase lá. Você já está no terceiro, quarto ou quinto rascunho e está tudo ótimo… estruturalmente. Mas agora é hora de você ceder ao nerd da gramática que existe dentro de você e começar a observar os pequenos problemas do seu livro.
Se na etapa anterior o foco era a estrutura do livro, agora você deve observar os detalhes. Uma palavrinha que podia ser substituída por outra melhor. Um diálogo que poderia ficar um pouco mais verdadeiro. Solte suas asas e melhore cada pedacinho do seu livro, como o verdadeiro perfeccionista que existe em você!
O principal desafio desta etapa? Saber a hora de dizer adeus. Convenhamos, o seu livro já está pronto. Você escreveu uma história do começo ao fim, uma obra digna de autopublicação, que merece ser lida e divulgada. Um trabalho profissional.
Há pessoas que entram na nossa vida com uma chave na mão - elas não sabem disso, nem nós!
O tempo se encarrega de nos mostrar isso mesmo.
Foi o que aconteceu contigo. Claro que não vou nomear-te, pois sei quem és...
Entraste de choque! Como um raio fulminante!
Eu fiquei atónita, zonza, sem saber o que realmente fazer.
Hoje, quase 4 meses depois, percebo qual o teu papel na minha vida - desbloquear verdadeiramente o que eu tinha bloqueado e fechado a 7 chaves há muitos anos. Devido a um desgosto muito profundo. Engraçado desbloqueaste mesmo.
Hoje não sinto aquele peso enorme e passei a sentir leveza na vida.GRATIDÃO é uma palavra que me ocorre, mas ainda fica aquém do que realmente sinto.
Desde o início que ergues muralhas enormes de silêncio mortal entre nós. De início eu não percebi bem o porquê - hoje sei que os sentimentos não são iguais!
Escalar muralhas não está no meu roteiro de sonhos! Mas saltar de um avião, por exemplo, está...Sei que um dia terei essa oportunidade e outras.
Então quero que saibas que estou verdadeiramente grata por te ter conhecido, pelas mensagens trocadas, pelo tratamento carinhoso.
Desejo-te verdadeiramente muito amor, saúde e sucesso na vida.
Almas agradecidas e com amor são mais leves e continuam as suas vidas quer sós ou acompanhadas...
O amor a que me refiro é o incondicional - aquele que nos pode acompanhar uma vida inteira sem se importar realmente com as merdices que fazemos ou não...No bom da vida nunca nada falta, nas horas más e difícies ficamos muitas vezes só com a nossa companhia e capacidade de luta e dar a volta por cima. Cair é fácil, levantar nem sempre - lamber as feridas e prosseguir é sempre uma opção.Para mim a melhor - cada vez mais a lambidela é menor, porque a resistência a mudar também é muito menos - uma pessoa aprende a fluir e a voar só.
Dizem que quem voa só tem asas mais fortes. É VERDADE!
PORTANTO, DEIXO AQUI O MEU AGRADECIMENTO SIMPLES, O MEU TCHAU, ENVIANDO AMOR INCONDICIONAL SEMPRE QUE ME LEMBRO DE TI E CURA PARA TUDO O QUE PRECISES NA TUA VIDA.SEI QUE POSSO FAZER ISSO A QUEM EU QUISER, SEM QUE HAJA QUALQUER PREJUIZO PARA MIM OU A OUTRA PESSOA . ISSO RECONFORTA-ME!
PENSO QUE VOU TER A CORAGEM DE TE ENVIAR ISTO POR CIMA DA MURALHA, COMO UMA MENSAGEM SIMPLES,DIRETA E SEM PAPAS NA LINGUA, NUM DOS MEUS VOOS SIMBOLICOS EM QUE CONSIGO PASSAR TODAS AS BARREIRAS QUE ME SÃO IMPOSTAS...
QUE SEJAS MESMO MUITO FELIZ É O QUE TE DESEJO.
sexta-feira, 18 de junho de 2021
ser livre...
às vezes olho para mim própria e pergunto-me - tu és realmente livre?!
e lá vem aquele resposta, primeiro tímida e depois bem erguida - SIM ÉS!
claro que tens de cumprir as regras da sociedade, usar a mascarilha nas lojas e afins.. andar com ela na rua (geralmente em baixo, porque tu és rebelde... sim és, sempre foste!)
mas, repara - geralmente podes ser TU - sem complexos, sem medo que te julguem, simplesmente sendo tu! quantas pessoas por medo de perderem os seus "tachos" se escondem, não falam o que sentem... e tu... sim tu!!! - quantas vezes o fizeste?! Muitas - anos a fio... tantos "sapos" engolidos...
e agora? quantas vezes finges o que não és? raríssimo!!! Tem consequencias? Sim tem...Isso importa-te?
NÃO...
TÃO BOM SER COMO SOU... TANTO BENEFÍCIO AO FIM DO DIA!!!!
TANTA PAZ...REALMENTE APRENDI A GOSTAR MESMO DE MIM...E QUEM NÃO GOSTA EU MANTENHO SEMPRE A PORTA DO CORAÇÃO ABERTA - sem culpas, sem medos, sem merdices...
Hoje assisti a um triste cena no comboio... Havia um jovem (bem bonito...) que não tinha passado o SIGA na maquineta (e não é que eu portuguesinha também tinha feito o mesmo...kkkk) .O revisor estava a falar com ele num espanhol esquisito que se ele vinha para Portugal tinha de falar português...e eu a rir-ne por dentro... olha-me este que nem português em condições fala...a certa altura, perante a incompreensão do jovem, lá lhe expliquei o que se passava e lá ficou no cantinho dele...O revisor passou o SIGA na maquineta que traz...
Engraçado foi explicar-me... porque há dois dias atrás venderam-me o bilhete Porto-Aveiro sem o SIGA e eu hoje nem reparei no SIGA - só pensei que me tinham cobrado mais 50 cêntimos...Ora sem SIGA não é preciso passar na maquineta...kkkkk - bem, por fim o revisor lá me deixou em paz...
O jovem passado um pouco perguntou se faltava muito para Porto-S. Bento e informei que tinha de mudar de comboio em Campanhã ...
Bem humorada lá lhe disse - o português é dificil, não e? Mas deixe alemão ainda é pior...ao que ele respondeu - eu sou grego...só falo grego e inglês... Caiu-me a cara ao chão...
Grego?! eu ia ver-me grega para aprender grego...KKKKK
Realmente é preciso manter a mente aberta para quem nos rodeia num espírito de liberdade - se eu sou livre? SIM SOU e ainda gosto de ajudar quem precisa...
Fica aqui uma excelente observação do jovem - PORTUGAL É MUITO LUMINOSO E AS CASAS BEM RECUPERADAS ...LOGO EU QUE ADORO VER CASAS RECUPERADAS!!!!
GOSTEI!
quarta-feira, 16 de junho de 2021
a escritura
Hoje foi um dia maravilhoso - após 9 meses de batalhas por um documento que meu pai não me deixou junto com a casa que me deixou por herança - licença de habitabilidade... finalmente fiz a escritura de venda daquela casa... a que nenhum dos meus irmãos quis e me deixaram... com todos os problemas que tem, a desvalorização - como se eu fosse uma espécie de "enjeitada"...
Estou tão grata a Deus e a todas as pessoas que me ajudaram e consolaram na minha dor de "enjeitada"...
Hoje devolvo ao Universo toda a minha dor e também toda a minha gratidão!
Acredito que coisas muito boas me acontecerão num futuro próximo e que Deus, de algum jeito, me devolverá o que me foi escondido, escamoteado, ou rateado... Deus é justo e SUA JUSTIÇA DIVINA funciona sempre!
Assim hoje eu celebro com champanhe uma verdadeira vitória com todas as pessoas que me ajudaram a vencer mais esta etapa da minha vida! Outras se seguirão...
Celebro com meu tio Manuel, com quem me identifico em muito do comportamento que eu tenho e ele teve ao longo da vida! que abraço lhe dei hoje!!!
Celebro com a minha filha Ana Sofia - a luz dos meus olhos...a menina do meu grande amor...
Celebro com os meus anjos que sempre estão a meu lado e me dão colo quando ninguém está para mim...
Celebro contigo JESUS que sempre estás comigo... uma pequena centelha e já ÈS TUDO PARA MIM...quantas vezes são os teus pés que ficam na areia da praia, porque eu estou demasiado cansada e vou no teu colo...
Celebro comigo e pela MULHER QUE EU SOU! De grandes batalhas! algumas derrotas... muitas vitórias...
A CADA DIA QUE PASSA EU AMO-ME CADA VEZ MAIS E SOU GRATA A DEUS POR ISSO MESMO...
A CADA DIA QUE PASSA EU SOU MAIS FORTE, DETERMINADA, SAUDÁVEL, ELEGANTE E BONITA...
A CADA DIA QUE PASSA FICO MAIS MOTIVADA PARA VIVER EM AMOR E DAR AMOR A TODOS Á MINHA VOLTA
EU SOU REALMENTE UMA MULHER BONTA POR DENTRO E ISSO REFLETE-SE POR FORA...
HÁ UM ENCANTO E CHARME EM MIM NATURAL, PROFUNDO E MARAVILHOSO, QUE VEM DA MINHA ALMA...
EU SOU FELIZ COM O QUE TENHO E COM O QUE EU SOU...
A VIDA SIMPLESMENTE É MARAVILHOSA E AMO VIVER CADA SEGUNDO DA MINHA VIDA
VIDA!!! SURPREENDE-ME!!!
ESTOU ABERTA A RECEBER TODAS AS BENÇÃOS DA MINHA VIDA!!!!
GRATIDÃO...
domingo, 13 de junho de 2021
gratidão
Hoje sou grata por
. ter a minha casa "das bonecas" que me dá tanta felididade
. por tudo o afuncionar bem dentro de casa
. pela água quente e fria que sai das torneiras com tanta facilidade.
. pele rede eletrica de toda a casa
. pela minha gata/companheira
. pelo meu corpo, que eu amo profumdamente
. pelo meu amigo que está longe, mas me preenche o coração
. pela minha filha Sofia e Pedro
. por toda a família restante
. pelo meu tio Manuel
. pelo sol que me aquece as pernas
. pela noite de sono repousante
. por este pc aonde me expresso
. por este dia maravilhoso que vou viver o melhor possivel
. pelo descanso noturno, pois parece que dormi por uma semana
. hoje sou grata por estar viva e amar
domingo, 6 de junho de 2021
o caminho da gratidão 06.06.2021
Hoje sou grata por
. minha cama fofinha que me ajuda a dormir e descansar e meu qarto cheio de luz, espaço, aonde guardo toda a roupa que uso; as minhas plantas que amorosamente carregam tudo ao seu redor com oxigénio; a minha poltrona aonde me sento e descanso;
. a companhia da minha gata
. meu wc aonde posso largar tudo o que meu corpo descarrega, tomar duches maravilhosos, pentear os meus cabelos, receber os cremes de hidratação, enfim mimar-me
. a entrada da minha casa, por onde entro e saio e também quem me visita
. a minha cozinha aonde cozinho com amor, alegria, tomo, agradecida, as minhas refeições, tenho as refeições e wc da minha gata companheira; por todos os aparelhos, utensílios que me ajudam na preparação dos alimentos; pelo fogão, forno, microondas, frigorífico, cilindro, e máquina de lavar a roupa, que tanto me ajuda, pois eu sei o que é ter de lavar a roupa de uma casa de família à mão, no tanque, em tempo de muito frio e ficar com as mãos enregeladas...
. a sala, com o seu sofá, aonde me sento e descanso, medito, vejo tv, falo ao telemóvel, recebo o amor da gata, ou até pessoas que me visitam ou telefonam, a tv, o pc, aonde estou escrevendo agora, a mesa, que me serve para criar as minhas telas, pelo aquecedor, que me mantem quentinha no Inverno.
. por todo o sistema eletríco da casa, canalização, circulação de água fria e água quente, e meo fibra, que me dá a oportunidade de estar aqui escrevendo.
. pela varanda aonde estou a criar alguns alimentos biológicos e de onde posso contemplar o quintal do vizinho e o movimento da cidade
. pelas janelas da cozinha que tanta luz natural dão
. pela janela do meu quarto, bem grande e cheia de luz e vistas maravilhosas
. pela janelinha do wc, que dá luz natural, hoje já raro num wc
. por toda a roupa e calçado que tenho
.pela minha conta bancáaria, que me permite viver com algum conforto
. pelo meu trabalho que me sustenta e faz de mim uma mulher independente (tanto agradeço por isto...)
. por todos os talentos que tenho e nem sequer me tinha aparcebido
. por todas as telas que já pintei e pelas que vou pintar e vender
. por uma exposição de pintura
. pelo livro(s) que estou a pensar escrever e por toda a energia de escrita criativa que o Universo me dá
. por todas as pessoas que passaram pela minha vida, mesmo as que me fizeram sofrer, simplesmente por tudo o que me ajudaram a crescer. Uma gratidão especial para todas que me deram colo, o ombro amigo, apoio nas minhas horas negras e difíceis.
. por todas as pessoas que estão, no presente, na minha vida - sou mesmo muito grata
. por todas as células do meu corpo, que funcionam na perfeição, me permitem viver com saúde, amor e paz, enviando, agora, muito amor e carinho para todas elas. Muita gratidão também, pois todas juntas em trabalho unissimo, permitem-me viver e disfrutar da vida
.pela minha saúde, um dos bens mais preciosos da vida
. pelo sítio em que vivo, que vou amando cada vez mais a cada dia que passa
. pelos projetos que tenho e desejo realizar
. pelo carinho que recebo de todos à minha volta, em especial da minha filha e do meu amigo que está nos Açores, pois de momento são eles com quem me sinto mais mimada. São os 2 únicos a quem envio os bons dias e passo para desejar tudo de bom o que a vida pode oferecer no dia a dia.
.por este novo dia, ainda por escrever e viver - que seja um dia maravilhoso, único, pois todos os dias são únicos e irrepetíveis
. pelo nosso encontro mais logo no zoom, que seja com toda a gente e em excelentes condições
. pela conversa telefónica com o meu tio, cheia de carinho, gratidão e amor familiar - tão importante para ambos, e que nos tem ajudado a superar algum tipo de solidão
. pelos automóveis que já tive e que tanto prazer me deram conduzir - muito grata ao Universo que me ensinou como conduzir é maravilhoso e relaxante, especialmente porque eu tinha medo e foi uma grande vitória.
. por ter vencido e superado muitos dos meus medos
. por tudo o que vou aprender hoje, e ensinar também
. por um dia maravilhoso, cheio de amor, paz, carinho, gratidão.
gratidão
escrito em 06.06.2021
Isaura
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sábado, 5 de junho de 2021
os óculos e o anel
Hoje fui à praia, na Foz do Porto. Parece impossivel como não conheço estas praias...mas foi a primeira vez que desci até ao mar!
Passear pela Foz nunca foi muito do meu jeito...
A alegria em mergulhar foi tanta que me esqueci que estava de óculos... para mim eles fazem parte de minha cara... e logo me cairam à agua... que andava pela altura da minha cintura...ou seios...
Quando estou aflita sempre converso com Jesus - um hábito de muitos anos!
Fui-lhe dizendo que por favor de ajudasse pois nesta altura as coisas não estão boas financeiramente e, como ELE sabe eu só pretendo comprar óculos novos depois de deixarmos de usar as famigeradas máscaras...
Realmente um bocado em stress, lá procurei os óculos... e achei... faltava mergulhar e apanhar... mas não conseguia ter impulso suficiente - eu estava sózinha no mar. Havia um casal a observar.
Entretanto a senhora, jovem, perguntou se havia algum problema e fiz-lhe entender que sim, sendo que ela imediatamente entrou na água, mergulhou e apanhou os óculos... fiquei tão agradecida! Ainda neste momento muito grata Jesus que sempre ages através dos teus anjos em forma de humanos...
Bem, dei os óculos à minha amiga, pois hoje fui com a Carla daqui de Rio Tinto, e continuei a nadar.
Eu adoro nadar, mesmo que a água do mar esteja fria, fico até começar a sentir o corpo a ceder.
Ainda pensei em tirar o anel de aço, com o sinal do infinito, mas como me estava apertado, nem o tirei.
Eu estou em terapia, e no inicio, cada uma de nós as 5 participantes indicou algo que usasse todos os dias ou regularmente, como meta do que pretendemos atingir no fim das sessões, que são em zoom ao domingo. Eu indiquei o anel e carteira, (2, em vez de um...).
Os meus objetivos são - clarificação do meu trabalho/rendimento e fim da fome emocional que me assola desde os meus 25 anos! Como me lembro de comer compulsivamente no meu primeiro casamento pelo abandono a que era votada...E ficou - se estou em stress emocional, como!!!ou comia...
O que é certo é que o trabalho está agora "metido nos carris", clarificado, e a fome emocional desapareceu - portanto objectivos cumpridos...
Durante a natação senti o anel sair do dedo...parei, procurei, mais umas tantas vezes... e nada!...Voltamos a procurar as duas e nada...
Então pensei - olha.. tinha de ir - sinal do Universo de que a pouco mais de meio do curso já tenho os objectivos cumpridos...ÓTIMO...E voltei a agradecer...
quarta-feira, 2 de junho de 2021
anedotas da minha vida
um dia em conversa com uma amiga brasileira de facebook, o tema era a enormidade do pénis do marido dela e as dificuldades porque passava.
eu nem queria acreditar naquilo, mas a mulher manda uma foto... que susto! dasse - eu fugia...
terça-feira, 1 de junho de 2021
a praia
Hoje, dia mundial da criança eu fui entregar em Valadares uns coisitas de costura, a uma senhora que não conhecia.
Encontrámo-nos em frente à estação e ela convidou-me a ir à praia favorita dela (PRAIA???? - adoro!!!!)
Lá fomos, ela a apanhar conchinhas,os chamados beijinhos, eu a molhar os pés, felizes como crianças... devolvendo ao mar as estrelas que ficaram na praia entre as pedras...ou como se nos conhecessemos há décadas...